segunda-feira, 6 de abril de 2009

Relato de Bia Barbosa sobre reunião em São Paulo

Segue relato da reunião na Câmara Municipal feito por Bia Barbosa, com contribuições de Rachel Moreno e Fátima Nassif.

Lembrem-se da próxima reunião no dia 15/4. É fundamental convocar representantes do interior do estado.

abs,

João Brant - Intervozes


Reunião de Mobilização
Pró-Conferência de Comunicação em São Paulo

25 de março de 2009 – 19h
Câmara Municipal de São Paulo

Entidades presentes: veículos de mídia e entidades
representativas dos veículos
(ABCCOM, TV Cidade, TV Comunitária de Bauru, Associação
Cantareira, ABRAÇO, FRENAVETEC, Vermelho, revista Fórum, Ciranda,
revista Viração), grupos e entidades ligados à Comunicação
(Artigo 19, Intervozes, Movimento Sem-Mídia, Cala Boca já Morreu, Instituto
Alana, Fórum de Mídia Livre, Campanha pela Ética na TV, Articulação Mulher e
Mídia, O que Pode Ser Diferente; GPOPAI, Blogueiros); trabalhadores
organizados
(CUT Nacional, CUT-SP, APEOESP, CRP-SP, Sindicato dos
Psicólogos, o sindicato dos radialistas e Fitert, agrupamentos representativos
dos Jornalistas - como o dos direitos autorais e outros, o Sindicato dos
Bancários, AFUBESP); a juventude organizada
(ENECOS, projeto Catraca Pede Passagem, Juventude do PT, Portal GENS); outras organizações da sociedade civil (Escritório-modelo
PUC-SP, Instituto Paulo Freire, Ação Educativa) representantes da Baixada
Santista, Bauru e outras localidades (representando a adesão ainda
incipiente porém para além da capital
); a representação do gabinete da
Luiza Erundina, diretório municipal do PSOL; o movimento social,
caracterizado pela presença do movimento de mulheres/feminista
(Articulação Mulher e Mídia, LBL; UBM -SP, Marcha Mundial das Mulheres, além do
Observatório da Mulher, União de Mulheres etc); do movimento negro (CONEN
- Coletivo de Entidades Negras, Uneafro, e Movimento Negro -
genéricamente designado), do movimento
LGBT
(Ass. da Parada Orgulho GLBT), o movimento de moradia
(Mov. Moradia Flagelados Enchentes de Guaianazes, Movimento Nacional
Moradores de Rua); movimento indígena e
camponês, universidades
(Universidade Mogi das Cruzes, Universidade São
Judas Tadeu, ECA-USP, Faculdade de Saúde Pública-USP), outros movimentos, coletivos e organizações como Movimento
Humanista, Instituto da Não-violência, Marcha Mundial pela Paz, Sociedade de
Desenvolvimento Cultura Ecológica e Social de S. Paulo, Memória Magnética,
Andep, Ação da Cidadania SP, Coletivo Demover, Coletivo de Esquerda, Newswire,
Cavalo Marinho.

A atividade reuniu na Sala Tiradentes mais de 100 pessoas interessadas em participar da mobilização pró-conferência no Estado de São Paulo. O debate teve início com depoimentos de algumas pessoas que participam/participaram de outras Conferências (Saúde, Segurança Alimentar, Mulheres, LGBT e Direitos Humanos) sobre: histórico, processos de construção, formas de mobilização e resultados dessas conferências.

A seguir falaram algumas organizações envolvidas na mobilização da Conferência em nível nacional: Campanha pela Ética na TV, Conen, CUT, Abraço, Intervozes, ABCCOM e LBL. As
falas tiveram o objetivo de compartilhar com os/as presentes a conjuntura atual da convocação da Conferência Nacional de Comunicação, o processo de negociação com o governo federal, o funcionamento da Comissão Nacional Pró-Conferência e as pautas/temas em jogo na discussão da Conferência.

Num segundo momento, a fala foi aberta aos/às participantes, com as seguintes questões norteadoras:

temas que devem ser discutidos na etapa estadual


qual o papel e como deve funcionar a comissão pró-conferência de SP


estratégias e ações imediatas



Após mais de uma hora de debate, foram aprovados os seguintes encaminhamentos:



a) Temário
- necessidade do debate de conteúdo na Conferência de Comunicação (não aceitar possível exclusão do tema), além de também buscar influenciar a Conferência de Cultura, onde este tema também será debatido


- a Conferência deve também discutir a questão trabalhista no campo da comunicação



b) Comissão Pró-Conferência
- o coletivo presente é transformado em comissão municipal, com a tarefa de ser ampliada para uma comissão estadual – devemos chegar a todas as regiões administrativas do estado de SP


- aberta à participação de todas as entidades interessadas


- espaço para fomentar nossa capacidade de elaboração de propostas e mobilização popular


- garantir ampla representação de todos os setores e grupos sociais


- discutir a representação da “sociedade civil” na Conferência Nacional, Estadual e Municipal – quem deve estar representado neste espaço?



c) Estratégias

- organizar e promover pré-conferências e conferências livres


- lutar pela realização de etapas municipais deliberativas


- realizar a conferência independentemente do Executivo, se necessário – neste caso, pressionar pela convocação pelo Legislativo


- trabalhar a transversalidade da pauta com os movimentos sociais


- promover o diálogo do movimento de comunicação com os movimentos sociais – afinar a linguagem e buscar compor com movimentos que não têm tradição na luta pela democratização da comunicação

- trabalhar para traduzir a pauta da comunicação para os não-especialistas, atingindo o maior número de pessoas



d) Ações imediatas
- mobilização para garantir a publicação do decreto presidencial


- garantir a interlocução imediata com o Governo do Estado e Município de SP para preparar a conferência estadual


- realizar um grande seminário de formação na capital



- realizar uma caravana pelo estado para debater o tema



e) Encaminhamentos

- Apontou-se a necessidade de se trabalhar quatro comissões: comissão de comunicação; comissão de mobilização; comissão de discussão estratégia; comissão de contatos pela operacionalização da conf. municipal/estadual. A comissão de comunicação foi formada imediatamente para trabalhar site, lista de discussão, rede social etc.



- Próxima reunião será no dia 15 de abril, às 19h, em sala no subsolo da Câmara Municipal de São Paulo. Terá o objetivo de consolidar a Comissão Estadual e já trazer subsídios para discussão, das 4 sub-comissões. Assim, é importante que os movimentos e entidades que tem contatos e representação no interior dialoguem com esses setores e os convidem para a reunião para garantir a representatividade da comissão.

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